Neste documentário de aproximadamente 10 minutos o argentino Julian Alterini faz sua análise do que chama de Operação Pandemia.
Tire suas próprias conclusões.
Pensamentos e registros em geral sobre tecnologia, desenvolvimento de software, ciência ...
sábado, agosto 08, 2009
terça-feira, julho 21, 2009
quarta-feira, julho 01, 2009
Artigo científico sobre o Iron Maiden
Hoje encontrei um post no whiplash.net sobre a publicação de um artigo científico intitulado: “When Two Worlds Collide” Representações do real e monstruosidades fantásticas no conjunto simbólico das capas de álbuns e singles da banda Iron Maiden. O artigo é do historiador Rodrigo Medina Zagni, pesquisador da USP e foi publicado na revista Domínios da Imagem da Universidade Estadual de Londrina. O artigo pode ser encontrado em PDF neste link .
O artigo faz uma contextualização histórica do Heavy Metal e do Rock, levando-nos a entender o momento social e as influências recebidas pelo Iron Maiden na sua gênese. O autor demonstra a profundidade do trabalho da banda, tanto pelas muitas referências literárias e históricas presentes nas letras das músicas, quanto pela iconografia das capas dos discos.
As imagens são interpretadas com base na idéia jungiana da "experiência simbólica" e pela iconologia desenvolvida por Panofsky e Gombrich. Foi feita uma classificação e quantificação abrangente dos elementos presentes nas imagens.
Um ponto importante deste trabalho é o pioneirismo na interpretação da nossa sociedade, por meio desse importante segmento que é o Heavy Metal. O autor fala do preconceito no meio acadêmico em relação ao Heavy Metal e ao Rock em geral. Ele cita o descompasso em relação a outros movimentos musicais, por exemplo, a MPB sempre tem sido estudada como fenômeno político de protesto durante a ditadura militar, o mesmo não ocorre com as bandas de punk-rock do ABC paulista. Isto também ocorre em relação ao hip-hop e a outros estilos. Este preconceito, responsável pela escassez de trabalhos como este, esta relacionado ao mito da ausência de conteúdo no Rock em geral.
O artigo faz uma contextualização histórica do Heavy Metal e do Rock, levando-nos a entender o momento social e as influências recebidas pelo Iron Maiden na sua gênese. O autor demonstra a profundidade do trabalho da banda, tanto pelas muitas referências literárias e históricas presentes nas letras das músicas, quanto pela iconografia das capas dos discos.
As imagens são interpretadas com base na idéia jungiana da "experiência simbólica" e pela iconologia desenvolvida por Panofsky e Gombrich. Foi feita uma classificação e quantificação abrangente dos elementos presentes nas imagens.
Um ponto importante deste trabalho é o pioneirismo na interpretação da nossa sociedade, por meio desse importante segmento que é o Heavy Metal. O autor fala do preconceito no meio acadêmico em relação ao Heavy Metal e ao Rock em geral. Ele cita o descompasso em relação a outros movimentos musicais, por exemplo, a MPB sempre tem sido estudada como fenômeno político de protesto durante a ditadura militar, o mesmo não ocorre com as bandas de punk-rock do ABC paulista. Isto também ocorre em relação ao hip-hop e a outros estilos. Este preconceito, responsável pela escassez de trabalhos como este, esta relacionado ao mito da ausência de conteúdo no Rock em geral.
Marcadores:
iconologia,
Iron Maiden,
trabalhos acadêmicos
terça-feira, junho 02, 2009
Palestra do Vint Cert em BH
Aconteceu ontem o encontro Internet do Futuro onde o palestrante Vinton G. Cerf (Vint Cert), Vice-presidente e Evangelista Chefe de Internet, considerado um dos criadores da Internet conduziu uma palestra agradabilíssima sobre a evolução da Internet.
Foi um grande privilégio ouvir as histórias dos primórdios da Internet da boca do próprio Vint. Muito espirituoso, ele brincou com o fato de os servidores para os quais ele programou a primeira implementação do protocolo IP estar em um museu e ele ainda não. No mesmo tom ele assumiu a culpa pela atual escassez de endereços IPs, contando que quando ele limitou o número IP a 32 bits (IPV4), a Internet era algo experimental ainda. O problema, segundo ele, é que a experiência nunca terminou.
Ele explicou ainda como a Internet será ubíqua num futuro próximo, finalizando com a descrição do protocolo de Internet interplanetária.
Foi um grande privilégio ouvir as histórias dos primórdios da Internet da boca do próprio Vint. Muito espirituoso, ele brincou com o fato de os servidores para os quais ele programou a primeira implementação do protocolo IP estar em um museu e ele ainda não. No mesmo tom ele assumiu a culpa pela atual escassez de endereços IPs, contando que quando ele limitou o número IP a 32 bits (IPV4), a Internet era algo experimental ainda. O problema, segundo ele, é que a experiência nunca terminou.
Ele explicou ainda como a Internet será ubíqua num futuro próximo, finalizando com a descrição do protocolo de Internet interplanetária.
A gravação da palestra foi disponibilizada na rede social Teia
sexta-feira, maio 22, 2009
Você se acha o cara em bancos de dados?
sexta-feira, abril 10, 2009
Enfim, Java no Google App Engine!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHbesd2xW6m1imJGwRsbLYBuMiZGQEKXSey6_EB41VOFk2oYSrgx2xoFYMwR9RE6GF1NZmWfoCxrJPYPm-BcZVQ7Ofl1EHVp_p91KGZjQ8O5RvWLtGx9TZ8HUyED9Gbov0cams/s200/ae_gwt_java.png)
Outra ótima notícia é que as APIs do APP Engine serão disponibilizadas através das APIs padrão do Java. O Datastore por exemplo será disponibilizado via JPA. Também serão utilizadas as APIs Servlet, javax.cache e javax.mail. Não foi assim com a plataforma Android. Neste caso o Google não fez questão de manter compatibilidade APIs e nem de bytecode. Os contextos são diferentes, no caso do Android acho que foi ate bom, pois ele veio trazer uma nova proposta de plataforma mobile, indo bem além do JME. Este respeito às APIs padronizadas tornará o GAE mais amigável para os desenvolvedores Java, mais "Enterprise", além de facilitar o porte de muitos frameworks Java para a infraestrutura do Google.
Inicialmente, os primeiros 10.000 usuário que se cadastrarem aqui, poderão testar o serviço. Depois de um tempo de maturação o serviço deve ser liberado sem restrições.
Inicialmente, os primeiros 10.000 usuário que se cadastrarem aqui, poderão testar o serviço. Depois de um tempo de maturação o serviço deve ser liberado sem restrições.
quinta-feira, abril 02, 2009
MapReduce nas nuvens
A cada dia que passa eu fico mais surpreso com as possibilidades criadas pela inovação tecnológica. A Amazon acaba de incrementar o seu portfólio se serviços de computação nas nuvens, com lançamento do serviço Amazon Elastic MapReduce.
O MapReduce, criado pelo Google, é um modelo de programação já implementado em linguagens como Java, C++ e outras. Ele é baseado em recursos disponíveis em linguagens funcionais como o LISP. O MapReduce possibilita o processamento e a geração de massas de dados gigantescas. Esse processamento é feito, de forma transparente, em clusters de computadores comuns. O MapReduce simplificou a computação em larga-escala realizada Google. Detalhes como tolerância a falhas, balanceamento de carga são abstraídos, o que torna a programação menos maçante e sujeito a falhas.
Antes, esse tipo processamento não era acessível fora de grandes centros de pesquisa ou empresas como o Google. Porem, baseando-se nos papers liberados pelo Google, Doug Cutting criou uma implementação open-source em Java do MapReduce. O projeto chamado de Hadoop foi disponibilizado pela Apache.
A adoção do Hadoop foi muito rápida, hoje ele é utilizado por empresas como Yahoo, Facebook, Microsoft, Autodesk, IBM e etc. O Facebook utiliza o Hadoop para mapear os relacionamentos na sua rede social. O Yahoo personaliza o conteúdo exibido para 300 milhões de pessoas, baseado na análise das suas preferências. O Hadoop tem substituído soluções caseiras no o atendimento de necessidades do core business destas empresas.
O MapReduce, criado pelo Google, é um modelo de programação já implementado em linguagens como Java, C++ e outras. Ele é baseado em recursos disponíveis em linguagens funcionais como o LISP. O MapReduce possibilita o processamento e a geração de massas de dados gigantescas. Esse processamento é feito, de forma transparente, em clusters de computadores comuns. O MapReduce simplificou a computação em larga-escala realizada Google. Detalhes como tolerância a falhas, balanceamento de carga são abstraídos, o que torna a programação menos maçante e sujeito a falhas.
Antes, esse tipo processamento não era acessível fora de grandes centros de pesquisa ou empresas como o Google. Porem, baseando-se nos papers liberados pelo Google, Doug Cutting criou uma implementação open-source em Java do MapReduce. O projeto chamado de Hadoop foi disponibilizado pela Apache.
![](http://hadoop.apache.org/core/images/core-logo.gif)
Agora começam a aparecer ofertas da plataforma Hadoop para cloud computing. A pioneira foi a empresa Cloudera, formada por ex-engenheiros do Google, Yahoo, Oracle e outras. A Amazon, maior referência em cloud computing, passou a oferecer o mesmo serviço. No caso da Amazon, o serviço já nasce integrado com todo o ecossistema de serviços já disponíveis como o S3 e o EC2. Todo esse poder computacional esta disponível para empresas de todos os portes e para simples mortais como você e eu.
Marcadores:
Amazon,
Cloud Computing,
Google,
Java,
Open Source
quarta-feira, abril 01, 2009
Passei na certificação para BFCP!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQQe19KQBqYLkUFC9dSkkUrg5S_4JmzfjTyEq0bJoYyQrdDfRJwVyosGYfTlu4m1lzG61kIS_L4D6FBeIANDk3JCFYajsyB-1LGrheQRsi3HaREH-5aDwjvk5CyMq1Ya6GGMbg/s320/bfcertificate.jpg)
Passei na certificação para BFCP!
Acabei de ser aprovado na prova de certificação BFCP – Brainfuck Certified Programmer. Modéstia à parte, meu score foi de 100%. O certificado sai na hora.
Segundo Gartner, 89% das empresas terão adotado esta linguagem até o final de 2009. Por isso, o investimento na certificação vale muito a pena.
mais informações em http://aminet.net/package.php?package=dev/lang/brainfuck-2.lha
quarta-feira, março 25, 2009
Plug-in open-source simplifica computação nas nuvens
Recebi hoje por e-mail um comunicado da Amazon sobre a liberação do AWS Toolkit for Eclipse. Trata-se de um plug-in para o Eclipse baseado no Web Tools Platform (WTP). O plug-in simplifica drasticamente a utilização da "nuvem"da Amazon, para desenvolvimento de aplicações Java para Web.
"... Anteriormente, os desenvolvedores precisavam de conhecimento específico de diversos sistemas e procedimentos manuais para terem suas aplicações Java para Web rodando em configurações escaláveis na Amazon EC2. Os passos para configurar servidores Tomcat, executar aplicações e debugar o software remotamente, são agora feitos sem dificuldade através do Eclipse."
Veja o vídeo de demonstração.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUfpP2f_5lVpJ7dMXQxFPkDWJPS5A4V8l8HvCN-TXxC9Zp-tl0T_B93zauAYXXOpegipyHurhO-1SW22JQgssuwJOpNu-2XOhc49m2YELdDMkPmgDh5T9QMLC7-Gb9WyRhe9mF/s320/ide-screencast.png)
O código fonte do plugin foi disponibilizado no source forge sob a licença Apache License V2.0
O Eclipse é uma ferramenta muito utilizada hoje também fora do mundo Java. Quem sabe no futuro próximo, este plug-in possa ser adaptado para uso com PHP, Python e outras linguagens suportadas pela IDE.
"... Anteriormente, os desenvolvedores precisavam de conhecimento específico de diversos sistemas e procedimentos manuais para terem suas aplicações Java para Web rodando em configurações escaláveis na Amazon EC2. Os passos para configurar servidores Tomcat, executar aplicações e debugar o software remotamente, são agora feitos sem dificuldade através do Eclipse."
Veja o vídeo de demonstração.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUfpP2f_5lVpJ7dMXQxFPkDWJPS5A4V8l8HvCN-TXxC9Zp-tl0T_B93zauAYXXOpegipyHurhO-1SW22JQgssuwJOpNu-2XOhc49m2YELdDMkPmgDh5T9QMLC7-Gb9WyRhe9mF/s320/ide-screencast.png)
O código fonte do plugin foi disponibilizado no source forge sob a licença Apache License V2.0
O Eclipse é uma ferramenta muito utilizada hoje também fora do mundo Java. Quem sabe no futuro próximo, este plug-in possa ser adaptado para uso com PHP, Python e outras linguagens suportadas pela IDE.
Marcadores:
Amazon,
Cloud Computing,
EC2,
Eclipse,
Java
segunda-feira, março 23, 2009
"Belo Horizonte in the dark"
sábado, março 14, 2009
quinta-feira, janeiro 01, 2009
Livro gratuito sobre sergurança dos navegadores web
Acabei de encontrar um livro online publicado pelo Google no inicio do mês passado sobre segurança para web. O Browser Security Handbook trata dos principais conceitos relacionados à segurança. O livro compara os principais navegadores da atualidade. Segundo o autor, Michal Zalewski, são cobertas centenas de características dos seguintes navegadores:
- Microsoft Internet Explorer (versões 6 e 7)
- Mozila Firefox (versões 2 e 3)
- Safari,
- Opera,
- Google Chrome
- Navegador para dispositivos móveis do Android
Além do ótimo trabalho de pesquisa e das análises, o autor disponibilizou no Google Code os casos de teste que são utilizados no livro. Estou gostando particularmente dos tópicos relativos às restrições de segurança porque já enfrentei problemas com requisições HTTP entre domínios diferentes, AJAX e etc. Não é fácil encontrar material sobre estes tópicos que trate tanto conceitualmente, quanto no nível de implementação de cada navegador.
Ao tratar dos desafios na implementação dos navegadores web o Livro acaba promovendo indiretamente os navegadores criados pelo Google, mostrando como problemas recorrentes foram resolvidos no Chrome e no Android.
Enfim é um ótimo material de apoio no dia a dia dos desenvolvedores de aplicações web. Todo o material foi liberado sob a licença Creative Commons
Ao tratar dos desafios na implementação dos navegadores web o Livro acaba promovendo indiretamente os navegadores criados pelo Google, mostrando como problemas recorrentes foram resolvidos no Chrome e no Android.
Enfim é um ótimo material de apoio no dia a dia dos desenvolvedores de aplicações web. Todo o material foi liberado sob a licença Creative Commons
Marcadores:
desenvolvimento web,
livros,
segurança
Assinar:
Postagens (Atom)