Hoje encontrei um post no whiplash.net sobre a publicação de um artigo científico intitulado: “When Two Worlds Collide” Representações do real e monstruosidades fantásticas no conjunto simbólico das capas de álbuns e singles da banda Iron Maiden. O artigo é do historiador Rodrigo Medina Zagni, pesquisador da USP e foi publicado na revista Domínios da Imagem da Universidade Estadual de Londrina. O artigo pode ser encontrado em PDF neste link .
O artigo faz uma contextualização histórica do Heavy Metal e do Rock, levando-nos a entender o momento social e as influências recebidas pelo Iron Maiden na sua gênese. O autor demonstra a profundidade do trabalho da banda, tanto pelas muitas referências literárias e históricas presentes nas letras das músicas, quanto pela iconografia das capas dos discos.
As imagens são interpretadas com base na idéia jungiana da "experiência simbólica" e pela iconologia desenvolvida por Panofsky e Gombrich. Foi feita uma classificação e quantificação abrangente dos elementos presentes nas imagens.
Um ponto importante deste trabalho é o pioneirismo na interpretação da nossa sociedade, por meio desse importante segmento que é o Heavy Metal. O autor fala do preconceito no meio acadêmico em relação ao Heavy Metal e ao Rock em geral. Ele cita o descompasso em relação a outros movimentos musicais, por exemplo, a MPB sempre tem sido estudada como fenômeno político de protesto durante a ditadura militar, o mesmo não ocorre com as bandas de punk-rock do ABC paulista. Isto também ocorre em relação ao hip-hop e a outros estilos. Este preconceito, responsável pela escassez de trabalhos como este, esta relacionado ao mito da ausência de conteúdo no Rock em geral.
O artigo faz uma contextualização histórica do Heavy Metal e do Rock, levando-nos a entender o momento social e as influências recebidas pelo Iron Maiden na sua gênese. O autor demonstra a profundidade do trabalho da banda, tanto pelas muitas referências literárias e históricas presentes nas letras das músicas, quanto pela iconografia das capas dos discos.
As imagens são interpretadas com base na idéia jungiana da "experiência simbólica" e pela iconologia desenvolvida por Panofsky e Gombrich. Foi feita uma classificação e quantificação abrangente dos elementos presentes nas imagens.
Um ponto importante deste trabalho é o pioneirismo na interpretação da nossa sociedade, por meio desse importante segmento que é o Heavy Metal. O autor fala do preconceito no meio acadêmico em relação ao Heavy Metal e ao Rock em geral. Ele cita o descompasso em relação a outros movimentos musicais, por exemplo, a MPB sempre tem sido estudada como fenômeno político de protesto durante a ditadura militar, o mesmo não ocorre com as bandas de punk-rock do ABC paulista. Isto também ocorre em relação ao hip-hop e a outros estilos. Este preconceito, responsável pela escassez de trabalhos como este, esta relacionado ao mito da ausência de conteúdo no Rock em geral.
2 comentários:
Cara, fico muito feliz que tenha gostado! Valeu por ter lido e por divulgar o trabalho!
Um grande abraço!
Rodrigo Medina Zagni
interessante, vou ver o trabalho!
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